segunda-feira, 20 de maio de 2024
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Soja: Chicago realiza lucros, avaliando impacto das enchentes no Brasil

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após atingir a máxima de vários meses, o mercado é pressionado por um movimento de realização de lucros. Analistas internacionais sugerem que o impacto das enchentes no Brasil nas lavouras pode não ter sido tão severo quanto previsto anteriormente. Além disso, o cenário externo desfavorável contribui para a queda das cotações: o dólar avança em relação a outras moedas e o petróleo cai em Nova York.

Os investidores também buscam se posicionar frente ao relatório de sexta-feira (10) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O USDA deverá indicar safra e estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25 acima da temporada anterior. Serão as primeiras projeções para a atual temporada.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 432 milhões de bushels em 2024/25. Para 2023/24, o mercado aposta em número de 341 milhões de bushels. Em abril, a previsão ficou em 340 milhões de bushels.

Para a produção, o mercado espera um número de 4,43 bilhões de bushels para 2024/25. O número do USDA para 2023/24 é de 4,165 bilhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 120 milhões de toneladas. Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 112,4 milhões, contra 114,2 milhões estimados em abril.

Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 155 milhões para 152,6 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser reduzida de 50 milhões para 49,5 milhões de toneladas.

Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 12,43 1/2 por bushel, baixa de 3,00
centavos de dólar, ou 0,24%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (07), a soja fechou com preços mistos. Após atingir o maior patamar em três meses, o mercado esboçou uma queda, com parte dos investidores realizando lucros. Mas a correção foi impelida pelas preocupações com as enchentes no Rio Grande do Sul e os prejuízos às lavouras daquele estado.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,25 centavos de dólar, ou 0,18%, a US$ 12,46 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 12,45 1/2 por bushel, com perda de 0,50 centavo ou 0,04%. As demais posições subiram.

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