Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado esboça uma recuperação frente às recentes perdas, que desencadearam compras de barganha. De qualquer forma, a reação é limitada pelo quadro negativo aos preços, com perspectiva de ampla oferta nos Estados Unidos e no mundo, temor de vitória de Donald Trump e dúvidas sobre a economia chinesa.
Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o USDA, até 14 de julho, 68% estavam entre boas e excelentes condições, 24% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 24% e 8%, respectivamente.
Os contratos com vencimento em novembro operam cotados a US$ 10,43 1/2 por bushel, alta de 3,50 centavos de dólar por bushel ou 0,33% em relação ao fechamento anterior.
Ontem, em termos de fundamentos, o mercado foi pressionado pela expectativa de ampla oferta mundial – ainda refletindo o relatório de julho do USDA – e pelo clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 27,00 centavos de dólar, ou 2,44%, a US$ 10,78 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,40 por bushel, com perda de 25,25 centavos ou 2,37%.