Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado é sustentado por um movimento de correção técnica diante das perdas da segunda-feira. A recuperação é apoiada pela piora nas condições das lavouras nos Estados Unidos, conforme destacado no relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre a evolução do plantio de soja.

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Até 16 de junho, a área plantada estava apontada em 93%. Na semana passada, eram 87%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 97%. A média é de 91%. Já sobre as condições das lavouras, segundo o USDA, 70% estavam entre boas e excelentes condições, 25% em situação regular e 5% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 72%, 24% e 4%, respectivamente.

Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 11,60 por bushel, alta de 2,25 centavos de dólar, ou 0,19%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (17), a soja fechou com preços em forte baixa. O clima favorável ao cultivo nos Estados Unidos – com previsão de boas chuvas nos próximos dias – pressionou as cotações. A queda foi mais intensa no trigo, que liderou as perdas do dia.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 22,00 centavos de dólar, ou 1,86%, a US$ 11,57 3/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,46 por bushel, com perda de 22,25 centavos ou 1,90%.