O mercado brasileiro da soja apresentou uma jornada de preços mistos nesta quinta-feira, com uma comercialização marcada pela tranquilidade. As cotações variaram, refletindo o cenário do mercado interno, onde as ofertas superaram as paridades de exportação devido à demanda por soja disponível por parte da indústria.
A Bolsa de Chicago registrou uma queda e o dólar também se desvalorizou, resultando em uma redução nos preços no porto e impactando as negociações internas.
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Preços da saca no país
- Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 135,00
- A cotação na Região das Missões (RS) permanece em R$ 134,00
- No Porto de Rio Grande, o preço da saca continua em R$ 142,00.
- Em Cascavel (PR), a saca valorizou, passando de R$ 137,00 para R$ 138,00
- No Porto de Paranaguá (PR), o preço da saca caiu de R$ 143,00 para R$ 142,00.
- Em Rondonópolis (MT), a saca teve uma queda de R$ 134,00 para R$ 131,00.
- O preço em Dourados (MS) se manteve em R$ 132,00.
- Em Rio Verde (GO), o preço da saca caiu de R$ 131,00 para R$ 130,00.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a quinta-feira em baixa, em um dia marcado por intensa volatilidade. Após uma abertura positiva, impulsionada por preocupações climáticas nos Estados Unidos e reações a medidas de estímulo da economia chinesa, o mercado acabou cedendo à pressão provocada pela queda do petróleo e a um cenário fundamental menos otimista para o médio prazo.
A escassez de chuvas tem potencial para impactar a produtividade da safra americana em diversas regiões. No Brasil, o clima seco está atrasando o plantio. Apesar dessas dificuldades, a expectativa é de que a produção americana atinja um recorde, e as estimativas iniciais para o Brasil também indicam uma safra recorde.
Os participantes do mercado começam a se posicionar para o relatório de estoques trimestrais dos Estados Unidos, que será divulgado na próxima segunda-feira pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com uma baixa de 12,25 centavos de dólar, ou 1,16%, cotados a US$ 10,41 por bushel. A posição de janeiro teve uma cotação de US$ 10,59 1/4 por bushel, com uma perda de 12,50 centavos ou 1,16%.
Nos subprodutos, a posição de dezembro do farelo fechou com uma baixa de US$ 1,40, ou 0,42%, a US$ 326,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro encerraram a 42,90 centavos de dólar, com uma queda de 1,25 centavo ou 2,83%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,57%, sendo negociado a R$ 5,4447 para venda e a R$ 5,4426 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4041 e a máxima de R$ 5,4538.