sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Soja: alta de Chicago traz grandes elevações aos preços no Brasil

Os preços da soja dispararam no Brasil nesta segunda-feira (13). O movimento acompanhou a forte alta vista na Bolsa de Chicago na sessão de hoje. Apesar disso, não foram registrados muitos negócios no dia.

Segundo analistas de Safras & Mercado, os produtores ficaram empolgados com a alta de hoje e esperam por preços ainda melhores.

Houve muita disparidade entre as pedidas dos compradores e dos vendedores, por isso, poucos negócios.

Veja as cotações da saca de 60 kg

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 145 para R$ 151
  • Região das Missões: avançou de R$ 143 para R$ 150
  • Porto de Rio Grande: cresceu de R$ 153 para R$ 157
  • Cascavel (PR): aumentou de R$ 134,50 para R$ 138
  • Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 144,50 para R$ 148
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 127,50 para R$ 129
  • Dourados (MS): passou de R$ 128 para R$ 130
  • Rio Verde (GO): foi de R$ 128 para R$ 130

Soja na Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em forte alta. A preocupação com o clima no Brasil, a disparada do farelo e mais indícios de demanda aquecida pelo produto americano sustentaram as cotações.

As condições climáticas seguem sendo motivo de preocupação para a evolução da semeadura no Brasil. No sul, seguem as chuvas excessivas, enquanto no restante do país a falta de precipitações e as temperaturas elevadas persistem.

O farelo de soja liderou os ganhos. Segundo o analista e consultor de Safras & Mercado, Gabriel Viana, são três fatores principais que fazem o farelo disparar mais de 5% nos contratos mais próximos.

O primeiro é a oferta apertada para esmagamento na Argentina. A soja escassa por lá deve perdurar até fevereiro do ano que vem, destaca o analista.

Outro fator é a demanda chinesa aquecida. Completa o quadro positivo aos preços o clima adverso em importantes regiões produtoras do Brasil, que deve atrasar a entrada da safra.

Completando o cenário positivo, os exportadores privados americanos anunciaram a venda de 204 mil toneladas do grão para a China.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 35,00 centavos ou 2,59% a US$ 13,82 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,05 por bushel, ganho de 34,25 centavos de dólar, ou 2,51%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 19,70 ou 4,38% a US$ 469,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,54 centavos de dólar, com alta de 0,34 centavo ou 0,66%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,13%, sendo negociado a R$ 4,9076 para venda e a R$ 4,9056 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9052 e a máxima de R$ 4,9423.

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