O relatório de setembro de oferta e demanda mundial de milho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), divulgado nesta sexta-feira (12), trouxe dados relativos à safra 2024/25 e 2025/26.
A safra global 2025/26 foi levemente reduzida de 1.288,58 bilhão de toneladas para 1.286,58 bilhão de toneladas, mesmo com os Estados Unidos chegando próximo às 430 milhões de toneladas, aumento de 13% frente ao ciclo atual.
Quanto aos estoques finais, a projeção é de 281,40 milhões de toneladas, contra as 282,54 milhões de toneladas estimadas em agosto e ante as 282,2 milhões de toneladas previstas pelo mercado.
Principais produtores de milho
Segundo o relatório do USDA, a estimativa de produção em 2025/26 entre os países que mais cultivam o cereal pelo mundo é a seguinte:
- Estados Unidos: 427,11 mi de ton – aumento frente às 425,26 mi de ton apontadas no mês passado;
- China: 295 milhões de toneladas, sem alterações
- Brasil: 131 mi de ton, sem mudanças;
- Argentina: 53 mi de ton, mesmo volume apontado em agosto;
- Ucrânia: 32 mi de ton, inalterado;
- África do Sul: 16,5 mi de ton, similar à prevista em agosto
Safra 2024/25
A safra global 2024/25 de milho foi projetada pelo USDA em 1.226,02 bilhão de toneladas, superando as 1.225,30 bilhão de toneladas apontadas em julho.
O USDA estimou estoques finais da safra mundial 2024/25 em 283,11 milhões de toneladas, abaixo das 284,18 milhões de toneladas indicadas em julho, mas acima das 276,1 milhões de toneladas previstas pelo mercado.
A produção entre as nações que mais destinam suas lavouras ao cereal é a seguinte no atual ciclo:
- Estados Unidos: 377,63 mi de ton
- China: mantida em 294,92 mi de ton
- Brasil: elevada de 132 mi de ton para 135 mi de ton
- Argentina: 50 mi de ton, sem mudanças ante agosto
- Ucrânia: 26,8 mi de ton, sem mudanças
- África do Sul: 16,5 mi de ton, ante as 15,75 mi de ton do mês passado