sexta-feira, 6 de junho de 2025

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Safra ‘de outro mundo’? O que fez um estado brasileiro bater o recorde de produtividade de soja em 30 anos

Tecnologia, estratégia e clima favorável. Quando esses três fatores se alinham, o resultado nas lavouras de soja pode ser surpreendente: a maior produtividade dos últimos 30 anos. Em meio a perdas, custos altos e incertezas climáticas em várias regiões do país, a Bahia se destacou, resultado de planejamento certeiro e investimento direcionado.

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O estado da Bahia finalizou a safra de soja 2024/2025 com um desempenho expressivo. Segundo dados consolidados pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a produção atingiu 8,7 milhões de toneladas em uma área plantada de 2,1 milhões de hectares, com produtividade média de 68 sacas por hectare.

O desempenho da soja baiana

Mas o que realmente levou a esse resultado? O presidente da Aprosoja Bahia, Darci Américo, resume bem. “Realmente, esse ano a safra produzida por nós aqui foi ótima. Tivemos uma produtividade muito alta, e as perspectivas para o próximo ano são igualmente boas. Para a gente aqui, a neutralidade climática ou a La Niña impactam positivamente, porque mantêm boas chuvas na região.”

O presidente, que está há 24 anos na Bahia, diz que essa foi a segunda melhor safra de soja da vida dele por lá. E o motivo principal não é mistério: investimento pesado em tecnologia e manejo eficiente. ”Contamos com consultoria técnica, meu sobrinho e meu filho são agrônomos, e buscamos sempre o melhor. Utilizamos tecnologia avançada, nutrição micro e macro, além de foliares. Tivemos condições ideais para uma excelente distribuição de braquiária e milheto, o que deve garantir uma safrinha ótima neste ano.”

Américo também destaca a importância do preparo correto dos solos da região. ”Sem uma boa palhada e manejo adequado do solo, a produtividade cai. Aplicamos as práticas certas para superar esses desafios e, claro, agradeço a Deus pelas chuvas, porque por mais que se faça tudo certo, sem elas não há colheita. Mesmo em períodos mais secos, nosso manejo ajuda a manter a lavoura saudável por mais tempo, e isso faz toda a diferença.”

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