Assim como muitas famílias, o agricultor André Machado saiu do Rio Grande do Sul para ganhar a vida em Mato Grosso do Sul na década de 1970.

De lá para cá, foram muitos os desafios na cidade que escolheram para fincar suas raízes: Chapadão do Sul.

Com mais de 50 anos de experiência no agronegócio, André trouxe mais conhecimento para a propriedade com a ajuda do Senar/MS.

Quando começou o trabalho no campo em terras sul-mato-grossenses, a família Machado plantava muito arroz e, a cada dois anos, as áreas eram destinadas para a criação de gado. “Não tinha estrada, não tinha energia, não tinha comunicação, não tinha nada”, conta Machado.

Com o falecimento do pai, em 1980, o André herdou a propriedade e, desde então, decidiu trazer mais inovação de acordo com as mudanças dos sistemas produtivos no campo.

Desde 2022, o produtor rural conta a com a Assistência Técnica e Gerencial do Senar/MS para a aplicação do sistema de integração lavoura-pecuária (ILP).  

“A gente fez o diagnóstico da fazenda, observou que a gente tinha uma quantidade de pastagem muito boa e o potencial. Então, a gente direcionou para fazer um trabalho de terminação nas áreas de cultura e nas áreas marginais de pastagem perene a gente optou por fazer uma recria ou fazer a cria durante o verão”, afirma o técnico de campo Luiz Carlos Pereira.

O sistema de integração lavoura-pecuária é uma estratégia de produção que integra culturas anuais e pecuária, no mesmo espaço, em consórcio, sucessão ou rotação, e busca potencializar a sinergia entre os componentes pecuária e lavoura. 

Dessa maneira, é possível recuperar a capacidade produtiva do solo; intensificar o uso da terra; disponibilizar alternativas de produção para agricultura de baixo carbono; contribuir para diminuir o desmatamento e melhorar o nível tecnológico e gerencial de técnicos, produtores e colaboradores. 

“Os técnicos do Senar/MS nos ajudam muito no manejo, tudo. Até fertilidade de solo, ajudam. Então a gente erra menos. Nós somos muito gratos ao Senar/MS, que tem nos ajudado muito na produção, e a gente tem trabalhado muito também para isso.”, conclui Machado.