A produção de azeite de oliva no Rio Grande do Sul tem mais uma safra em baixa. O clima impactou os olivais que estão com poucos frutos. Cerca de 100 municípios gaúchos cultivam oliveiras. No ano passado, a enchente histórica que devastou grande parte do estado e chuvas na época da floração do fruto, com episódios de granizo, vão influenciar os números, reduzindo o resultado da produção neste ano.
Para se ter uma ideia do prejuízo, em 2023, a produção no estado atingiu 580 mil litros de azeite, no ano seguinte o número desabou e alcançou 192 mil litros. Em 2025, a expectativa é chegar a 300 mil litros do produto.
A olivicultora Paula Becker disse à repórter do Canal Rural, Eliza Maliszewski, que o solo da propriedade onde cultiva oliveiras foi prejudicado pelo clima.
A jornalista do Canal Rural viajou até a cidade de Encruzilhada do Sul, município com a maior área de cultivo de oliva no Rio Grande do Sul e conversou com produtores e representantes das indústrias.
Azeite importado
O setor também está preocupado com a isenção de taxa para importação de azeites anunciada pelo governo federal, o que pode provocar uma enxurrada de produtos importados. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, destaca que a medida (isenção aos importados) poderia ser investida no azeite brasileiro.
Alternativas para os produtores
Produtores buscam alternativas para não perder o mercado conquistado, como restringir vendas para mercados menores, além disso, alguns apostam o Olivi Turismo para agregar valor à safra, apesar dos desafios.
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