domingo, 24 de novembro de 2024
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Preços da soja sobem no Brasil apesar de Chicago e dólar opostos

O mercado brasileiro de soja apresentou movimentos distintos ao longo do dia. Pela manhã, com a queda de Chicago e o dólar subindo forte, os preços não variavam por aqui.

Depois, a soja teve menor oscilação em Chicago, mas o dólar se manteve firme, melhorando a oferta interna. Foram reportados negócios em Paranaguá e em Rio Grande, com pagamentos para a metade de dezembro.

Posteriormente, com a queda dos prêmios, o mercado perdeu força. No geral, os preços subiram na maioria das praças de comercialização.

Veja os preços da saca no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 144 para R$ 145
  • Região das Missões: avançou de R$ 143 para R$ 144
  • Porto de Rio Grande: cresceu de R$ 153 para R$ 155
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 134 para R$ 135
  • Porto de Paranaguá: valorizou de R$ 144 para R$ 145
  • Rondonópolis (MT): foi de R$ 126 para R$ 128
  • Dourados (MS): seguiu em R$ 125
  • Rio Verde (GO): se manteve em R$ 125

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira (3) com preços mais baixos.

O mercado foi pressionado pelo cenário fundamental – avanço da colheita nos Estados Unidos e perspectiva de ampla safra sul-americana – e pelo clima de aversão ao risco no financeiro global.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta segunda dados sobre as condições das lavouras americanas de soja:

  • 52% estavam entre boas e excelentes condições;
  • 31% em situação regular; e
  • 17% entre ruins e muito ruins.

Na semana anterior, os índices eram de 50%, 31% e 18%, respectivamente.

O USDA também divulgou o relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até 1º de outubro, a área colhida estava apontada em 23%. Na semana passada, eram 12%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 20%. A média é de 22%.

Além disso, os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 265.000
toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2023/24.

No financeiro, dados de resiliência da economia norte-americana apontam para possibilidade de aumento nos juros daquele país ainda este ano. Com isso, o dólar e os títulos do governo subiram. Os agentes procuram investimentos de menor risco e se desfazem de posições em commodities.

Contratos futuros

Foto: Envato

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 4,25 centavos ou 0,33% a US$ 12,72 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,92 por bushel, perda de 4,75 centavos de dólar, ou 0,36%, na comparação com o dia anterior.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 2,60 ou 0,69% a US$ 371,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 57,13 centavos de dólar, com baixa de 0,30 centavo ou 0,52%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,74%, sendo negociado a R$ 5,1543 para venda e a R$ 5,1522 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0710 e a máxima de R$ 5,1603.

Fonte

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