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Preços da soja aumentam em véspera de relatório do USDA; confira

O mercado brasileiro de soja teve uma melhora no ritmo de negócios nesta quinta-feira (11). O dólar favoreceu a alta nos preços e o aumento na comercialização, assim como alguns momentos em meio à volatilidade em Chicago.

Os agentes tiveram cautela hoje, à espera do relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Preços da soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 129 para R$ 130
  • Região das Missões: avançou de R$ 128 para R$ 129
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 134,50 para R$ 135,50
  • Cascavel (PR): valorizou de R$ 126,50 para R$ 127
  • Porto de Paranaguá (PR): cresceu de R$ 136 para R$ 136,50
  • Rondonópolis (MT): foi de R$ 122 para R$ 124
  • Dourados (MS): seguiu em R$ 120
  • Rio Verde (GO): se manteve em R$ 118,50

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços entre estáveis e mais altos.

Após três sessões de perdas consistentes, o mercado tentou reagir, com base em fatores técnicos e com os agentes se posicionando frente ao relatório de oferta e demanda de julho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado amanhã (12).

O USDA deverá cortar as suas estimativas para a safra e os estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques norte-americanos de 445 milhões de bushels (12,1 milhões de toneladas) em 2024/25.

Para 2023/24, o mercado aposta em número de 353 milhões de bushels (9,6 milhões de toneladas). Em junho, a previsão do USDA era de 455 milhões e 350 milhões, respectivamente.

Produção de soja

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Para a produção de soja nos Estados Unidos, o mercado espera um número de 4,416 bilhões de bushels (120,1 milhões de toneladas) para 2024/25. Em junho, o Departamento apontou safra de 4,450 bilhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 127,1 milhões de toneladas. Em junho, o número ficou em 127,9 milhões.

Para 2023/24, a expectativa do mercado é de número de 110,9 milhões, abaixo dos 111,1 milhões indicados no mês passado.

Para a safra do Brasil em 2023/24, a aposta é de corte, passando dos atuais 153 milhões para 152,1 milhões de toneladas. A produção argentina deve ser mantida em 50 milhões de toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 3,75 centavos de dólar, ou 0,33%, a US$ 11,17 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,67 3/4 por bushel, com ganho de 0,75 centavo ou 0,07%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,90 ou 0,28% a US$ 315,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 46,15 centavos de dólar, com alta de 0,57 centavo ou 1,25%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,52%, sendo negociado a R$ 5,4413 para venda e a R$ 5,4393 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3709 e a máxima de R$ 5,4530.

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