Ele cita a desaceleração da alta dos custos de produção, iniciada no ano passado.
“Já houve um alívio nos preços do concentrado, principalmente farelos de soja e milho, ração e polpa cítrica. E como voltou a chover em fevereiro, a perspectiva é de melhora na produção do milho e da soja, o que deve reduzir as cotações”, disse.
Ainda conforme a Emater, a forte pressão importadora, que pressionou os preços do leite no mercado interno durante o ano de 2023, também deve ser reduzida, com a mudança no cenário econômico da Argentina, um dos maiores concorrentes do Brasil na produção leiteira.
Quanto ao consumo interno, o especialista acredita que a gradativa redução das taxas de juros no Brasil deverá ser um incentivo a mais para o aumento do consumo interno do leite e derivados.
“E, pela lei da oferta e da procura, naturalmente essa maior demanda deve contribuir para melhorar os preços recebidos pelos produtores”, disse na nota.
Segundo a Emater, Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil, com 27,1% do total – dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segundo estado no ranking é o Paraná, com 12,9%, e o terceiro, o Rio Grande do Sul, com 11,8%.