sexta-feira, 22 de novembro de 2024
Campo Grande
31°C

Rádio SOUCG

  • ThePlus Audio

Orplana estima prejuízo de R$ 800 mi para produtor com 100 mil hectares queimados

A Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) estimou, em nota, prejuízo de R$ 800 milhões aos produtores provocados pelos cerca de 2,3 mil focos de incêndio que devastaram perto de 100 mil hectares de áreas com cana-de-açúcar entre o fim de semana dos dias 24 e 25 de agosto e a quarta-feira (4).

Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!

Os números compõem um novo balanço da entidade sobre os impactos dos incêndios que atingiram as propriedades rurais em São Paulo e em outras regiões do Brasil. Segundo a organização, os danos incluem perdas na cana em pé, nas soqueiras e na qualidade da matéria-prima. A área afetada exclui as áreas de preservação permanente, reservas legais e pastagens.

O CEO da Orplana, José Guilherme Nogueira, destacou a preocupação com a recuperação das áreas prejudicadas, mas avaliou ainda ser cedo para calcular efeitos sobre a atual e a próxima safra da cana, o que dependerão das condições climáticas ao longo das próximas semanas.

Esse cenário de clima seco e falta de chuvas pode causar impacto na safra futura, mas ainda é cedo para essas previsões. Esperamos que as chuvas deste final de ano venham de forma uniforme e volumosa e a rebrota da cana-de-açúcar aconteça de uma maneira mais tranquila“, afirmou, em nota.

A entidade também destacou o anúncio do Ministério da Agricultura sobre uma linha de crédito específica para o replantio da cana nas áreas afetadas. “O crédito será um bom alento para os produtores de cana, que gastam, em média, R$ 13,5 mil para a eliminação da soqueira, da rebrota ruim e para a realização do plantio“, disse. “E, muitas vezes, os produtores não conseguem pagar isso em um ano, mas sim em duas ou três safras. Por isso, a linha de crédito irá ajudar“, completou Nogueira, na nota.

Fonte

Enquete

O que falta para o centro de Campo Grande ter mais movimento?

Últimas