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No G20 Agro, agricultura familiar busca recursos para recuperação de áreas degradadas

Ações voltadas para o fomento da agricultura familiar no Brasil estão entre os temas debatidos no Grupo de Trabalho do G20 Agro, que acontece esta semana em Chapada dos Guimarães (MT). Entre as prioridades, segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, está a mobilização de recursos internacionais para a recuperação de áreas degradadas nessa atividade.

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Paulo Teixeira chegou ao município, localizado a cerca de 90 quilômetros de Cuiabá, na quarta-feira (11), e destacou a relevância da agricultura familiar para o país.

O Brasil precisa da agricultura familiar. Muitos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros vêm dela: o arroz, o feijão, os legumes, as verduras, as frutas e até mesmo a proteína animal”, afirmou o ministro.

Além de ser essencial para a alimentação, a agricultura familiar, conforme frisou o ministro, também é “importante para a inserção econômica da população”.

Aqui [no G20 Agro], o nosso foco principal é mobilizar recursos de outros países para a agricultura familiar, visando à recuperação de áreas degradadas. Precisamos apoiar o agricultor, pois sem esse suporte, ele pode acabar nas periferias das cidades, sem trabalho, renda e moradia”, acrescentou.

Linhas de financiamento auxiliam na sustentabilidade

Abordar a questão da sustentabilidade, com uma população que planta para se alimentar diariamente, é uma das prioridades do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, afirmou Paulo Teixeira.

As linhas de financiamento, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), são fundamentais para apoiar o pequeno produtor, inclusive por meio do microcrédito.

Com acesso a crédito, o agricultor pode se desenvolver. Além disso, a assistência técnica é fundamental. Estamos empenhados em criar um sistema nacional de assistência técnica e extensão rural no Brasil, pois, com esse suporte, o produtor pode crescer muito mais. Ele poderá produzir alimentos, enfrentar as mudanças climáticas e tecnológicas e realizar uma agricultura regenerativa e sustentável”, destacou o ministro.

A expectativa, segundo Paulo Teixeira, é que até outubro o Ministério consiga enviar ao Congresso Nacional uma proposta de criação de um sistema único de assistência técnica e extensão rural.

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