O corredor de umidade, um fenômeno meteorológico conhecido no mundo da meteorologia, continua nos próximos dias, responsável por afetar a diagonal do Brasil, que vai do Sudeste até a Amazônia. Esse corredor traz chuva para as regiões produtoras de soja, especialmente para o Sul e o Centro-Oeste.
As áreas do Sul e Sudeste já receberam chuvas em bons volumes, o que resultou em uma boa disponibilidade hídrica no solo. No entanto, algumas regiões do Centro-Oeste, como Mato Grosso e partes do Rio Grande do Sul, enfrentam um excesso de água, o que tem gerado reclamações dos produtores de soja.
Por outro lado, a metade Norte de Minas Gerais está um pouco mais seca, com um acúmulo de chuva abaixo do esperado. Para essas regiões, a precipitação segue intensa, o que pode gerar prejuízos pontuais, especialmente em áreas como Goiás e Mato Grosso, onde a água excessiva pode prejudicar a qualidade da soja.
Projeção
Para os próximos cinco dias, a previsão é de que as chuvas continuem seguindo o corredor de umidade que vai da Amazônia até o Sul do Brasil. No Sul, as pancadas de chuva vão diminuir de intensidade. No Nordeste, a precipitação não será tão frequente, com destaque para Tocantins, que pode ter pancadas mais intensas.
Como fica a próxima semana na lavoura de soja?
A partir de 22 de dezembro, as chuvas devem se espalhar mais uniformemente. O Matopiba pode ter um alívio com o abastecimento do solo. Em Goiás e Mato Grosso, a previsão é de chuvas mais regulares, com possibilidade de um aumento na intensidade das precipitações, especialmente na metade norte de Mato Grosso do Sul.
Além das chuvas: temperaturas elevadas
Além das chuvas, as temperaturas na metade Norte do Brasil continuam a ser elevadas. A previsão aponta para máximas, especialmente durante as tardes. Isso pode gerar desafios adicionais para os produtores de soja, já que o calor pode aumentar a evaporação da água do solo, além de provocar estresse nas plantas.