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Ministério realiza 1ª inspeção na origem de algodão com destino à Ásia

A Superintendência de Agricultura e Pecuária em São Paulo (SFA-SP) realizou na quarta-feira (2), em Jundiaí, interior paulista, a primeira inspeção de algodão em pluma na origem.

O produto será acondicionado em 44 contêineres que seguirão para a China, Bangladesh e Vietnã – países que não exigem tratamento fitossanitário. A autorização da certificação fitossanitária na origem do algodão em pluma foi formalizada pelo Ministério para ocorrer a partir do dia 1º de outubro.

“O procedimento segue o que foi estabelecido pela Portaria nº 177, de 16 de junho de 2021. Até então, essa vistoria era feita pelo sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Mapa, em uma estrutura que fiscaliza as fronteiras e responde diretamente a Brasília”, disse a pasta em nota.

A expectativa é que sejam certificados 400 contêineres do produto por mês nessa nova operação autorizada pelo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, de acordo com o auditor fiscal Lucas Zago, que acompanhou a inspeção. O algodão em pluma é resultante da operação de beneficiamento do algodão em caroço.

Gargalos logísticos ao algodão

Conforme a pasta, há limitação de espaço e gargalos logísticos no Porto de Santos, que escoa 95% do volume exportado de algodão.

“Paralelamente, há expectativa de aumento nas exportações de algodão brasileiro na próxima safra na ordem de 8%, alcançando 4 milhões de toneladas, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Esses dois fatores foram decisivos para essa autorização da Secretaria de Defesa Agropecuária.”

A certificação fitossanitária na origem do algodão é realizada no Terminal Contrail Logística em Jundiaí pela equipe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal de São Paulo (Sisv-SP), com apoio da regional do Mapa em Campinas. Do terminal os contêineres seguirão para Santos, na sua grande maioria por meio de transporte ferroviário, o que impacta positivamente a logística e diminui o fluxo de caminhões nas imediações do porto.

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