A Agropecuária Maragogipe tem se destacado nacionalmente por alcançar um feito de alto impacto na pecuária intensiva: bois com 24 arrobas abatidos aos 14 meses de idade. O segredo está em um protocolo nutricional preciso, aliado a genética superior e manejo de excelência, que já virou referência no Brasil. Assista ao vídeo abaixo e confira esta história.
No mais recente episódio da série A Saga Maragogipe, o diretor de operações Lucas Marques e o supervisor de confinamento João Paulo Sanches explicam como mais de 2.500 animais de cruzamento industrial são engordados em apenas 130 dias de confinamento com resultados padronizados e rentáveis.
Nutrição começa no creep-feeding e acelera no confinamento

O protocolo nutricional da fazenda começa cedo, ainda com os bezerros ao pé da mãe, por meio do sistema de creep-feeding.
Após a desmama precoce, os machos atingem 409 kg e as fêmeas, 376 kg. Já adaptados, esses animais pulam a primeira fase do confinamento comercial, iniciando diretamente na adaptação 2.
A dieta é rica em milho moído, silagem de milho e DDG (grão seco de destilaria), que promove alta conversão alimentar e ganho de carcaça com eficiência.


Um dos grandes diferenciais do sistema está na eficiência alimentar. Os bois superprecoces consomem, em média, 10 kg a menos de matéria seca por arroba produzida do que os animais convencionais.
Essa economia representa uma redução de custos de R$ 80 a R$ 100 por arroba, apenas com base na conversão.
“Quando manejo, nutrição e genética estão alinhados, o desempenho explode. Não é milagre, é protocolo e consistência”, afirma João Paulo Sanches.
Abate precoce e padronização impressionante dos lotes


Com média de 23 a 24 arrobas aos 13 a 14 meses de idade, os animais do confinamento da Maragogipe chamam atenção pela uniformidade.
O rebanho apresenta biotipo semelhante e alto desempenho, reflexo de um programa de melhoramento genético rigoroso.
A fazenda investe tanto nas fêmeas do plantel quanto na escolha de touros Angus com DEPs positivas para ganho de peso, acabamento de carcaça e precocidade.
Integração lavoura-pecuária fecha o ciclo sustentável


Além da performance zootécnica, a Maragogipe adota um modelo de produção baseado na integração lavoura-pecuária, promovendo sustentabilidade e eficiência.
A rotação de culturas melhora o solo, eleva a qualidade da forragem e reduz o custo com insumos, potencializando o desempenho no cocho.
“É um sistema que fecha o ciclo: solo bem cuidado, planta forte, boi saudável e carne de qualidade na mesa do consumidor”, resume Lucas Marques.