O ciclo de renovação de frotas de máquinas agrícolas de grandes e médios produtores diminuiu nos últimos anos, de uma média de oito a dez anos para entre cinco e seis anos, disse o diretor de Marketing da John Deere para América Latina, Rodrigo Bonato.
Segundo o executivo, esse novo cenário se deve a fatores como busca por maior eficiência e tecnologia, o que movimenta mais tanto a indústria de equipamentos seminovos quanto de novos. “O mercado mudou, e nós, como fabricantes, temos que nos adaptar a isso também”, disse Bonato.
Além disso, muitos produtores grandes preferiram comprar mais equipamentos do que renovar a frota, completou o diretor de vendas no Brasil, Marcelo Lopes, em virtude dos aumentos expressivos de volume colhido das últimas safras.
A empresa também considera que as vendas de máquinas têm tido uma repercussão melhor para produtores pequenos do que para médios e grandes. Sobre linhas de crédito para esses produtores, Lopes disse não ter ouvido novidades do governo para mecanização da produção familiar. “Esse mercado de pequeno e médio produtor, sem dúvida nenhuma é o que mais precisa de apoio governamental para se desenvolver”, afirmou.
A empresa não abre números sobre qual é a porcentagem de pequenos e médios produtores nas vendas da John Deere.