No total, 16 carros de corrida desembarcam em três voos, totalizando 240 toneladas. Eles deixam o Brasil no dia seguinte à corrida, em 17 de março.
Chefe da Vigiagro em Viracopos, Rita Lourenço, explicou que o trabalho do Mapa tem a finalidade de evitar que pragas ausentes entrem no país. “Há várias pragas que atacam árvores e com essa ação estamos protegendo a produção nacional”, afirmou.
O Brasil é signatário da Convenção Internacional de Proteção Vegetal da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (IPPC/FAO).
Assim, país segue as recomendações internacionais por meio da ISPM-15 – Normativa Internacional de Medidas Fitossanitárias Nº 15, que estabelece uma série de procedimentos envolvendo as madeiras usadas no transporte de cargas. Uma das exigências é que elas sejam tratadas e tenham a marca IPPC visíveis no material.
De acordo com a chefe da Vigiagro, quando as aeronaves chegam, as equipes já estão a postos e a operação começa rapidamente. “Verificamos se tem praga viva ou sinais de infestação de pragas. O que não tem madeira segue direto para o caminhão e o que tem é inspecionado”, afirmou.
Conforme Rita, a ação é rápida e, estando tudo em ordem, o Mapa e a Receita Federal, que também avalia as cargas, liberam os carros para seguirem aos seus destinos. A madeira inspecionada é armazenada para ser reutilizada na viagem de volta.
“O trabalho do Mapa nos aeroportos brasileiros nem sempre é conhecido pela população. Mas é de extrema importância para proteger a produção nacional”, disse o superintendente de Agricultura e Pecuária em São Paulo, Guilherme Campos.
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