Esquema do café envolvia empresas de fachada
A fraude funcionava através da criação de empresas de fachada que emitiam notas fiscais falsas e simulavam a carga tributária, sem recolhimento do imposto ao estado.
A investigação resultou no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão em Varginha e Botelhos, no Sul de Minas Gerais.
As medidas atingiram as residências dos gestores do grupo econômico beneficiado pela fraude, dos membros da associação criminosa e as empresas utilizadas no esquema.
Segundo o MPMG, a associação criminosa oferecia diversos serviços para sonegação de ICMS, como venda de café sem nota fiscal, emissão de notas fiscais falsas e triangulação fictícia de notas fiscais. O esquema era sofisticado e contava com planejamento e controle das operações simuladas para dificultar a fiscalização.
Os investigados podem responder pelos crimes de sonegação fiscal, associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A operação ainda está em andamento.