O primeiro foco de ferrugem asiática da safra 2025/26 foi confirmado em Mato Grosso do Sul, conforme monitoramento do Consórcio Antiferrugem. O caso ocorreu em uma área comercial no município de Sete Quedas, na região Sudoeste do estado. A lavoura, plantada na segunda quinzena de setembro, está no estádio fenológico R5, fase marcada pelo início do enchimento dos grãos. A detecção da doença foi realizada pela Fundação MS.
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A ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, manifesta-se inicialmente em forma de pequenas lesões marrom-avermelhadas na face inferior das folhas. À medida que a infecção progride, os pontos tornam-se mais escurecidos e se espalham por toda a superfície foliar, reduzindo a área fotossintética, provocando necrose e levando à desfolha precoce. Em situações severas, a doença pode comprometer até 90% da produção se não for controlada adequadamente.
O manejo da ferrugem exige uma abordagem integrada e permanente. Entre as medidas essenciais estão o cumprimento rigoroso do vazio sanitário, a rotação de culturas, a semeadura dentro da janela recomendada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o uso de cultivares resistentes e o monitoramento frequente das áreas. Quando necessário, a intervenção com fungicidas específicos deve ser realizada de forma estratégica e com acompanhamento técnico.
No cenário nacional da safra atual, já foram registrados oito focos da doença: 12 no Paraná, um em São Paulo e agora um em Mato Grosso do Sul. Na temporada anterior, o estado sul-mato-grossense contabilizou 12 ocorrências, ficando em terceiro lugar no ranking nacional, atrás apenas do Paraná, com 66 registros, e do Rio Grande do Sul, com 25. No total, o Brasil somou 124 notificações na safra 2024/2025.








