O processo utiliza farelo de soja Hipro como matéria-prima, resultando em um farelo com proteína concentrada de soja acima de 60% e melaço de soja como subproduto.
“Essa planta traz muita inovação, um empreendimento que processa produtos de soja de maior valor agregado, tornando competitiva a industrialização em Goiás, que passará a ter a sua primeira indústria do gênero”, diz Júlio Costa, presidente da Caramuru.
O farelo produzido na planta será utilizado na aquicultura, que está em crescimento, especialmente em regiões como Ásia, África e América Latina.
Além da aquicultura, o SPC também é usado na suinocultura, avicultura, equinocultura e bovinocultura.
A nova planta industrial de processamento de SPC é pioneira em Goiás, embora a Caramuru já tenha experiência nessa operação em outra fábrica, em Sorriso, Mato Grosso.
“Quando a fábrica estiver em plena capacidade produtiva, será possível triplicarmos o número de empregos indiretos, pois estes serão ligados às áreas de transporte, serviços, publicidade e de vendas, em sua maioria. A Caramuru enxerga no processamento do grão de soja diversos benefícios econômicos e sociais para o Brasil, tornando competitivo o setor”, complementa Costa.