O mercado físico do boi gordo ainda se depara com manutenção do padrão dos negócios em grande parte do país.
De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos de maior porte continuam com uma frente confortável em suas escalas de abate, com a incidência de contratos a termo, além da utilização de confinamento próprio para atender suas necessidades.
“Já a respeito da demanda, as exportações são o grande destaque, com um recorde em volume e principalmente em receita previsto para 2025″, ressalta.
Preços médios do boi gordo
- São Paulo: R$ 312,42 — ontem: R$ 313,58
- Goiás: R$ 305,54 — R$ 307,86
- Minas Gerais: R$ 304,41 — R$ 303,24
- Mato Grosso do Sul: R$ 317,05 — R$ 316,14
- Mato Grosso: R$ 312,70 — R$ 313,72
Mercado atacadista
O mercado atacadista ainda se depara com firmeza em seus preços durante a semana. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por reajustes dos preços ao longo da primeira quinzena do mês.
Isso acontece pela entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. “Por outro lado, a carne de frango ainda dispõe de maior competitividade ante as proteínas concorrentes, em especial se comparado a carne bovina”, destaca.
O quarto traseiro segue cotado a R$ 22,90 por quilo; o dianteiro ainda é precificado a R$ 18,25 por quilo; e a ponta de agulha segue no patamar de R$ 17,25.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,66%, sendo negociado a R$ 5,4753 para venda e a R$ 5,4733 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4452 e a máxima de R$ 5,5012.