segunda-feira, 29 de setembro de 2025

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Consumo de café cresce na China e país entra na mira do Brasil

Com quase dois meses após a imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o setor de café do Brasil já enxerga na China uma alternativa promissora para escoar parte da produção. Em agosto, o governo chinês habilitou 183 novas empresas brasileiras a exportar a bebida para o país asiático.

Embora o consumo de café ainda seja tímido em comparação ao de chá, tradicional na cultura chinesa, o mercado cresce 10% ao ano, com projeções de manter esse ritmo até 2030. A expansão está ligada à popularização de redes de cafeterias locais e ao aumento do consumo entre jovens.

Um exemplo da popularização do café entre os chineses é a Yunnan International Coffee Expo, feira internacional de café realizada na província de Yunnan, no sudoeste da China. Este ano, o evento reuniu 35 mil compradores profissionais.

Para Vitor Moura, diretor de marketing da Câmara Brasil-China, o páis é um mercado potencial para o café brasileiro.

“É um mercado ainda pouco explorado e com espaço enorme para o café brasileiro. Percebemos que a conscientização sobre a qualidade e variedade do nosso café ainda está em construção entre os consumidores locais, mas isso representa uma oportunidade”, disse Moura.

A província de Yunnan responde por 98% da produção de café na China, sendo que metade desse volume vem da cidade de Puer, considerada o principal polo do setor no país.

Entre os avanços recentes, Moura lembrou a assinatura de um contrato entre produtores brasileiros e a Luckin Coffee, maior rede de cafeterias da China e uma das maiores do mundo. “Só o Brasil tem capacidade de suprir a demanda que está surgindo aqui na China”, afirmou.

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