O mercado brasileiro de soja teve um dia de calmaria. Houve registro de negócios em Paranaguá, com melhores ofertas e pagamento em janeiro.
Nas demais praças, pouquíssimo movimento, conforme analistas de Safras & Mercado. Os agentes aguardam o relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Veja as cotações
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 147 para R$ 149
- Região das Missões: avançou de R$ 146 para R$ 148
- Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 150 para R$ 151
- Cascavel (PR): cresceu de R$ 135 para R$ 137
- Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 145 para R$ 147
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 130 para R$ 131
- Dourados (MS): passou de R$ 126 para R$ 127
- Rio Verde (GO): seguiu em R$ 130,00.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. O dia foi de recuperação técnica.
O número de safra da Conab, com corte na sua estimativa e sinais de demanda aquecida nos Estados Unidos sustentaram o movimento de compras.
O mercado segue monitorando o clima e a evolução da safra brasileira. Além disso, se posiciona frente ao relatório do USDA, que será divulgado nesta sexta-feira (8).
A produção brasileira de soja deverá totalizar 160,177 milhões de toneladas na temporada 2023/24, com aumento de 3,6% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 154,609 milhões de toneladas.
A projeção faz parte do 3º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No relatório anterior, a previsão era de safra de 162,42 milhões de toneladas.
Os agentes seguem se posicionando frente ao relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O Departamento deverá reduzir a sua estimativa estoques finais de soja em 2023/24 nos Estados Unidos e globais. Os números serão divulgados nesta sexta, às 14h.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 16,25 centavos ou 1,25% a US$ 13,11 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 13,30 1/4 por bushel, com ganho de 14,75 centavos ou 1,12%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com baixa de US$ 1,70 ou 0,41% a US$ 406,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 51,13 centavos de dólar, com alta de 1,79 centavo ou 3,62%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,14%, sendo negociado a R$ 4,9084 para venda e a R$ 4,9064 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8796 e a máxima de R$ 4,9141.
