quarta-feira, 12 de março de 2025

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Confira as cotações da soja em dia de divulgação do USDA

O mercado brasileiro de soja teve pequenas compras reportadas nesta terça-feira (11). Os preços ficaram de estáveis a mais altos, mesmo com a queda do dólar em relação ao real. Os prêmios seguem firmes. A indústria mantém preços fortalecidos, mas tenta originar o mínimo possível, com margens pouco favoráveis.

Preços no país

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 128,00
  • Região das Missões (RS): manteve em R$ 129,00
  • Porto de Rio Grande (RS): manteve em R$ 135,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 127,00
  • Porto de Paranaguá (PR): manteve em R$ 135,00
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 115,00
  • Dourados (MS): subiu de R$ 118,00 para R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 113,00

A soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira em baixa, em um dia volátil e com números sem surpresas no relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esboçou uma recuperação técnica, mas no final do dia, as incertezas geradas pelas novas ameaças tarifárias do governo Trump pesaram sobre as cotações.

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USDA

O relatório do USDA indicou que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 4,366 bilhões de bushels em 2024/25, o equivalente a 118,82 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 50,7 bushels por acre, números idênticos aos de fevereiro.

Os estoques finais estão projetados em 380 milhões de bushels ou 10,34 milhões de toneladas. O mercado esperava um carryover de 381 milhões de bushels ou 10,37 milhões de toneladas, mas o USDA manteve a projeção de fevereiro.

O USDA manteve a previsão de esmagamento em 2,410 bilhões de bushels, e para as exportações, a previsão também não sofreu alteração, permanecendo em 1,825 bilhões de bushels.

A produção mundial de soja para 2024/25 foi projetada pelo USDA em 420,76 milhões de toneladas, o mesmo valor estimado em fevereiro. Para 2023/24, a previsão é de 394,97 milhões de toneladas.

Os estoques finais para 2024/25 estão estimados em 121,41 milhões de toneladas, abaixo da previsão do mercado de 124,2 milhões de toneladas. No mês passado, a previsão era de 124,3 milhões de toneladas. Os estoques da temporada 2023/24 estão estimados em 112,5 milhões de toneladas.

A produção brasileira foi mantida em 153 milhões de toneladas para 2023/24, e em 169 milhões para 2024/25. O mercado esperava um aumento para 169,3 milhões de toneladas na atual temporada.

Já produção argentina foi mantida em 48,21 milhões de toneladas para 2023/24, e em 49 milhões para 2024/25. O mercado apostava em 48,6 milhões de toneladas.

Além disso, as importações chinesas para 2023/24 foram mantidas em 112 milhões de toneladas, e para a próxima temporada, a previsão é de 109 milhões de toneladas, também repetindo o mês anterior.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 2,75 centavos de dólar ou 0,27%, a US$ 10,11 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,25 1/2 por bushel, com perda de 2,75 centavos ou 0,26%.

Nos subprodutos, a posição de maio do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,16%, a US$ 301,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 41,93 centavos de dólar, com baixa de 0,33 centavo ou 0,78%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou em queda de 0,75%, negociado a R$ 5,8102 para venda e a R$ 5,8082 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,8030 e a máxima de R$ 5,8480.

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