sábado, 10 de maio de 2025

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Com USDA à vista, comercialização de soja dispara no Brasil; como ficou o mercado?

A comercialização da soja no Brasil ganhou força nos últimos 30 dias, conforme relatório da consultoria Safras & Mercado. Os preços favoráveis registrados na primeira quinzena de abril incentivaram os produtores a voltarem ao mercado, garantindo avanço consistente nas negociações, mesmo que ainda abaixo da média histórica.

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Segundo o levantamento, até o dia 9 de maio, 57% da safra 2024/25 já havia sido comercializada. No relatório anterior, com dados de 8 de abril, esse percentual era de 50,7%. No mesmo período do ano passado, a comercialização estava em 64,6%, e a média dos últimos cinco anos é de 70,3%.

Considerando uma produção estimada de 172,45 milhões de toneladas, o volume já negociado chega a 97,88 milhões de toneladas.

Produção de soja

Para a safra 2025/26, com uma estimativa de produção de 182,57 milhões de toneladas, a venda antecipada alcança 7,9%, o equivalente a 14,35 milhões de toneladas. No ano passado, o percentual era de 9,9%, e a média para o período é de 17,2%. O relatório anterior indicava um comprometimento de apenas 3,7%.

USDA

Na próxima segunda-feira, 12 de maio, às 13h (horário de Brasília), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará o primeiro relatório com os números da safra 2025/26. A expectativa é de um pequeno corte na produção de soja dos Estados Unidos em relação ao ciclo anterior.

Analistas internacionais projetam uma safra americana de 4,325 bilhões de bushels, abaixo dos 4,366 bilhões de 2024/25. Os estoques de passagem também devem recuar, passando dos 375 milhões estimados em abril para 370 milhões de bushels em 2024/25, com previsão de 351 milhões para 2025/26.

No cenário mundial, o mercado espera estoques finais de 122,6 milhões de toneladas para 2024/25 (ante 122,5 milhões em abril) e de 125,3 milhões para 2025/26, conforme a primeira indicação do USDA.

A estimativa para a safra brasileira deve subir ligeiramente, de 169 milhões para 169,1 milhões de toneladas. Já a previsão para a Argentina pode ser ajustada de 49 milhões para 49,3 milhões de toneladas.

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