segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

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Colheita de soja tem avanço lento em MT

A colheita da soja em Mato Grosso segue a passos lentos, com 1,41% da área cultivada já colhida até o momento. Esse avanço representa um incremento de 0,71 ponto porcentual em relação à semana anterior, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

De acordo com os números, no entanto, o ritmo de colheita está mais lento em comparação com a safra 2023/24, quando, no mesmo período, 12,82% da área já havia sido colhida. A diferença é de 11,41 pontos porcentuais, um reflexo do impacto das condições climáticas nos trabalhos.

A região médio-norte, que é a maior produtora de soja no Estado, registra o maior percentual de área colhida, com 2,15% da safra já concluída, avanço de 0,98 ponto porcentual na última semana. Contudo, a região ainda acumula um atraso de 15,93 pontos porcentuais em relação à mesma época do ano passado, quando já haviam sido colhidos 18,08% da área.

A região oeste, tradicionalmente a primeira a iniciar a colheita em Mato Grosso, apresenta o maior atraso. Apenas 1,10% da área foi colhida até agora, uma diferença expressiva de 22,35 pontos porcentuais em relação ao ano anterior, quando 23,45% da área já havia sido finalizada.

As regiões nordeste e noroeste do Estado mostram os menores índices de colheita, com 0,57% e 1,13% da área, respectivamente. No entanto, as regiões sudeste e centro-sul, juntamente com o médio-norte, destacam-se por apresentar os maiores avanços semanais, com 0,98 ponto porcentual de progresso, alcançando 1,64% e 0,94% da área colhida, respectivamente. Já a região norte também apresentou crescimento, com 0,63 ponto porcentual a mais na semana, alcançando 1,33% da área colhida.

Esse atraso no avanço da colheita pode ser atribuído a vários fatores, principalmente o plantio tardio da soja na safra 2024/25. O clima irregular e as chuvas fora da janela ideal de semeadura, entre setembro e outubro de 2024, impactaram o desenvolvimento da safra. Além disso, as chuvas persistentes neste período dificultam o avanço das colheitadeiras, agravando ainda mais o atraso no processo.

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