Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta terça-feira (30) em baixa pela terceira sessão seguida.
O mercado segue sendo pressionado pelo clima favorável nos Estados Unidos. Além disso, a queda do petróleo contribuiu para a retração.
Os boletins meteorológicos apontam chuvas em bons volumes e temperaturas amenas em agosto no Meio Oeste norte-americano. As condições favorecem a evolução das lavouras e encaminha uma safra cheia.
É importante lembrar que o mês de agosto é essencial para a definição do potencial produtivo para a produção de grãos nos Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem os dados sobre as condições das lavouras de soja. Segundo o órgão, até 28 de julho, 67% estavam entre
boas e excelentes condições, 25% em situação regular 8% em condições entre ruins e muito
ruins. Na semana anterior, os índices eram de 68%, 24% e 8%, respectivamente.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 19,00 centavos de dólar, ou 1,84%, a US$ 10,11 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,21 1/4 por bushel, com perda de 18,25 centavos ou 1,75%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 5,50 ou 1,7% a US$ 318,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 41,90 centavos de dólar, com ganho de 0,08 centavo ou 0,19%.