O excesso de chuvas no Rio Grande do Sul vem trazendo desafios que não estavam previstos na safra de milho. Um deles é a presença inesperada do percevejo. Apesar das dificuldades impostas pelo clima, o setor segue otimista torcendo pela melhora do tempo e com expectativa de altas produtividades.
As condições de plantio no inÃcio da temporada foram boas, conforme o produtor gaúcho Joel Strapasson. Temperatura do solo e umidade estavam ideais.
Mas, logo o sinal de alerta foi ligado e a preocupação, que no inÃcio do ciclo era com a cigarrinha, mudou de foco. O excesso de chuvas favoreceu a entrada de algumas doenças e a presença do percevejo.
âDepois do milho semeado tivemos muita chuvaâ, pontua o Joel Strapasson.
Manejo segue como tarefa de casa
O inverno menos rigoroso e com mais chuva, conforme o agrônomo da Bayer, Roberto Favaretto, favoreceu o desenvolvimento do percevejo.
âO percevejo deve ser tratado de uma forma distinta da cigarrinha. E a cigarrinha teve um manejo e uma condição climática que possibilitou a queda da população dela mais brusca. Então, é importante que o agricultor tenha ao seu lado um bom técnico para orientá-lo e ajudá-lo a tratar cada praga da forma que precisa ser tratadaâ.
Ainda segundo Roberto Favaretto, o conhecimento agronômico e o monitoramento são importantes para se chegar a um diagnóstico ou até mesmo antecipar ele para que as medidas necessárias possam ser aplicadas.
Apesar de todas as dificuldades, Joel Strapasson afirma estar otimista com a produtividade. Ele que plantou 85 hectares de milho, sendo 20 hectares irrigados, espera uma produtividade média entre 230 e 250 sacas por hectare. âO cultivo do milho a cada ano tem um desafio diferenteâ.
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