As usinas do Centro-Sul do Brasil processaram 33,832 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na primeira quinzena de outubro da safra 2024/25, iniciada em abril, alta de 2,75% em comparação com os 32,928 milhões de toneladas em igual período da temporada anterior 2023/24. Os dados fazem parte do boletim quinzenal da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), divulgado nesta sexta-feira (25).
Ao término da primeira metade de outubro, 255 unidades estavam em operação no Centro-Sul, das quais 236 com processamento de cana, nove empresas que fabricam etanol a partir do milho e dez usinas flex. No igual período, na safra 2023/24, operaram 259 unidades produtoras. Na última quinzena, sete unidades encerram a moagem, enquanto no acumulado da temporada já se contabilizam 12 unidades. No ciclo anterior, no igual período, quatro usinas haviam terminado o processamento de cana-de-açúcar.
A produção de açúcar na primeira quinzena de outubro totalizou 2,443 milhões de toneladas, alta de 8% ante igual período da safra 2023/24, quando foram produzidas 2,262 milhões de toneladas. Na última quinzena, 47,28% da matéria-prima disponível foi direcionada para a produção de açúcar, ante 48,12% observados no igual período da safra 2023/24.
Na primeira metade de outubro, a fabricação de etanol pelas unidades do Centro-Sul atingiu 2,007 bilhões de litros (alta anual de 14,63%), dos quais 1,285 bilhão de litros de hidratado (+21,95%) e 722 milhões de litros de anidro (+3,56%). Do total de etanol obtido na primeira quinzena de outubro, 16,31% do biocombustível fabricado no Centro-Sul foi a partir do milho, com 327,43 milhões de litros, aumento de 31,08%.
Em relação à qualidade da matéria-prima, o nível de açúcares totais recuperáveis (ATR) registrado na primeira quinzena de outubro atingiu 160,3 kg de ATR por tonelada de cana-de-açúcar, ante 149,84 kg por tonelada na safra 2023/2024, variação positiva de 6,98%.