A sexta-feira (13) foi marcada por avanço nas cotações de soja no Brasil, impulsionado pela disparada do óleo na Bolsa de Chicago. O mercado doméstico registrou um volume expressivo de comercializações, com destaque para a alta nos preços em diversas praças do país.
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De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o movimento foi intenso ao longo do dia. Pelos relatos de mercado, o volume negociado pode ter chegado a 500 mil toneladas só nesta sexta. Ao longo da semana, estima-se que entre 700 e 900 mil toneladas tenham sido movimentadas.
Confira os preços da soja no Brasil:
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 129,00 para R$ 131,00
- Santa Rosa (RS): subiu de R$ 130,00 para R$ 132,00
- Porto de Rio Grande (RS): subiu de R$ 133,50 para R$ 136,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 128,00 para R$ 129,00
- Paranaguá (PR): subiu de R$ 133,00 para R$ 135,00
- Rondonópolis (MT): subiu de R$ 116,00 para R$ 118,00
- Dourados (MS): subiu de R$ 118,00 para R$ 120,00
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 117,00 para R$ 120,00
Em Chicago, os contratos futuros da soja encerraram o dia em alta, apoiados na valorização do petróleo e nas propostas de elevação dos mandatos de biocombustíveis nos Estados Unidos. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) sugeriu aumentos significativos na mistura obrigatória de diesel à base de biomassa até 2027, o que disparou os contratos do óleo de soja e arrastou os do grão junto.
O analista Gabriel Viana, também da Safras & Mercado, explica que mesmo sem mudanças previstas para os mandatos de 2025, o salto nas metas futuras é expressivo e deve seguir dando sustentação às cotações nos próximos dias.
Na Bolsa de Chicago, os contratos da soja em grão com entrega em julho subiram 27,50 centavos de dólar, ou 2,63%, fechando a US$ 10,69 ¾ por bushel. A posição novembro avançou para US$ 10,54 ¾, alta de 2,67%.
No mercado de subprodutos, o farelo para julho recuou 0,88%, a US$ 291,90 por tonelada. Já o óleo fechou com valorização de 6,30%, cotado a 50,61 centavos de dólar por libra-peso.
O dólar comercial terminou o dia praticamente estável, com leve queda de 0,03%, vendido a R$ 5,5408. Na semana, a moeda acumulou desvalorização de 0,51%.