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Brasil passa a vender maçã ao Peru, mas foca em rota portuária para a China

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, e o embaixador do Peru, Rómulo Acurio, assinaram nesta terça-feira (5) um acordo que firma o compromisso da abertura de mercado de maçã do Brasil ao Peru e de citros do Peru ao Brasil.

Até o momento, o país vizinho importava a fruta apenas do Chile, sendo o Brasil a segunda nação a acessar esse mercado.

“A boa relação comercial, e o presidente Lula fala isso todos os dias, é aquela que a gente vende e que também compra. Então, esse ato hoje nos mostra isso, que estamos sim vendendo nossos produtos, mas também comprando produtos peruanos”, iniciou o ministro Fávaro.

O embaixador Rómulo classificou o dia como histórico. “Faz três anos que o Brasil e o Peru não conseguiam assinar um acordo para acesso de produtos. Estamos muito felizes e agradecidos”, disse.

Uso de porto peruano pelo Brasil

Após a assinatura do acordo bilateral, o ministro conversou com toda delegação peruana sobre as relações entre ambas as nações. O Porto Chancay, construído pelo governo chinês no Peru e que também irá gerar oportunidades de escoação da produção brasileira, foi um dos tópicos abordados.

Atualmente, o Brasil é o maior parceiro comercial da China na América Latina. Entre os principais produtos exportados estão soja, milho, açúcar, carne bovina, carne de frango, celulose, algodão e carne suína in natura.

“O Brasil que tem um grande volume de exportação para a Ásia, em especial para China, usa a rota via Atlântico, que é muito mais longe. Essa conexão direta com a China será benéfica para agilizarmos as exportações de produtos do agro brasileiro”, pontuou Fávaro.

O embaixador peruano ainda relatou ao ministro Carlos Fávaro que os dados que ele teve é que, nos sete primeiros meses deste ano, o comércio pelo Porto de Tabatinga foram maiores que os últimos seis anos, e que com o Porto Chancay essas exportações devem melhorar ainda mais.

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