O mercado físico do boi gordo encerra a semana apresentando inexpressivo fluxo de negócios. O padrão das negociações apresentou poucas novidades no decorrer da sexta-feira (10). O fato é que a movimentação dos preços está alinhada ao posicionamento das escalas, com escalas mais confortáveis os frigoríficos vêm tentando reduzir preços, quando as escalas apertam os frigoríficos voltam a elevar preços.
Em um período de auge do consumo as indústrias necessitam manter uma programação confortável para atender toda essa demanda, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 236,00. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 232,00 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 230,00. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 231,00. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 206,00.
Atacado
O mercado atacadista apresenta acomodação em seus preços. Segundo Iglesias, a expectativa é que esse movimento persista ao longo do último bimestre, período pautado pelo auge do consumo no mercado interno.
Importante mencionar que o perfil de consumo delimitado para essa época do ano indica para movimentos mais consistentes do corte traseiro, que são produtos de maior valor agregado, algo compreensível em um momento de capitalização da população brasileira, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro permaneceu com preço de R$ 19,00 por quilo. Quarto dianteiro segue no patamar de R$ 12,80 por quilo. A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 13,00 por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,52%, sendo negociado a R$ 4,9143 para venda e a R$ 4,9123 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,9036 e a máxima de R$ 4,9536. Na semana, a moeda teve valorização de 0,36%.
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