O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com alguns negócios realizados acima da referência média.
O analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias ressalta que os frigoríficos de menor porte ainda operam com escalas de abate encurtadas, o que resulta em um comportamento mais agressivo na compra de gado.
“Os frigoríficos de maior porte ainda apontam para uma situação mais confortável, avaliando a incidência de animais de parceria, oferecendo maior previsibilidade as escalas. A demanda segue aquecida, em especial quando se trata das exportações, com o volume de embarques bastante representativo neste momento”, disse.
- São Paulo: R$ 312,58 — ontem: R$ 312,17
- Goiás: R$ 300,71 — R$ 299,82
- Minas Gerais: R$ 303,24 — R$ 301,76
- Mato Grosso do Sul: R$ 323,98 — R$ 323,64
- Mato Grosso: R$ 298,65 — R$ 298,26
Mercado atacadista
O mercado atacadista apresenta preços firmes no decorrer da sexta-feira. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por alguma elevação dos preços no curto prazo, considerando a demanda doméstica que se aproxima do seu ápice.
“A incidência do décimo terceiro salário, a criação de postos temporários de emprego, além das confraternizações de final de ano são elementos relevantes a se considerar”, assinalou.
- Quarto traseiro: ainda precificado a R$ 25 por quilo;
- Ponta de agulha: cotada a R$ 17 por quilo;
- Quarto dianteiro: segue a R$ 18,20
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,65%, sendo negociado a R$ 5,4060 para venda e a R$ 5,4040 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4025 e a máxima de R$ 5,4595. Na semana, a moeda teve desvalorização de 1,78%.