segunda-feira, 6 de outubro de 2025

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Avanço das exportações de milho devem dar suporte aos preços até dezembro

As exportações brasileiras de milho em setembro somam 6,63 milhões de toneladas, volume 3,27% superior ao registrado em mesmo mês de 2024, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Quanto ao plantio, superou 25% daa área, acima do ritmo de 2024 e da média histórica, com destaque para o Rio Grande do Sul, com 74% da área semeada, e do Paraná e Santa Catarina, que somam 64% de evolução, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Na sexta-feira passada (3), o contrato de milho para novembro na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou a US$ 4,19 por bushel, queda de 0,48% na semana. Já na B3, o vencimento de mesmo mês recuou 0,33%, fechando a R$ 66,00 por saca. No mercado físico, os preços também recuaram no balanço semanal.

E agora, o que esperar?

Análise da plataforma Grão Direto traz pontos de destaque ao mercado do milho para esta semana que se inicia. Confira:

  • Plantio avançando: o plantio do milho já ultrapassa um quarto da área prevista no país, avançando em diferentes ritmos conforme as condições regionais. No Rio Grande do Sul, as chuvas recentes chegaram em boa hora, favorecendo a germinação e a emergência das lavouras. No Paraná, a semeadura segue acelerada, apesar de algumas áreas do norte já estarem sofrendo com a irregularidade das chuvas na região. “Em Santa Catarina, a situação é mais confortável, onde o solo encontra-se com umidade suficiente para o desenvolvimento inicial da cultura. Já nas regiões onde a chuva ainda não veio com regularidade, como Minas Gerais e São Paulo, o risco de déficit hídrico é maior e permanece como um ponto de atenção para os produtores”, diz a Grão Direto.
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  • Exportações se aquecendo: neste ano, o Brasil já exportou cerca de 22 milhões de toneladas de milho e, somado aos 4,7 milhões em embarques programados, totalizará 26,8 milhões de toneladas. Ainda assim, esse volume é inferior ao registrado no mesmo período de 2023, quando as exportações somaram 33,8 milhões. Em setembro, porém, o desempenho mostra avanço em relação ao ano anterior. “Esse movimento, mesmo que atrasado, deve trazer tração e dar suporte nas cotações ao longo dos meses. Assim como na soja, as cotações em Chicago devem seguir estáveis, diante da falta de novos dados nos relatórios. As exportações devem continuar em ritmo positivo, o que pode dar suporte aos preços no Brasil e levar a um aumento na paridade de exportação”, destaca a plataforma.

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