sábado, 9 de agosto de 2025

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Arroba do boi gordo sobe 3% na semana; qual a tendência no curto prazo?

O mercado brasileiro de boi gordo registrou alta nas cotações ao longo da semana. Para o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a perspectiva é de continuidade desse movimento no curto prazo.

Segundo ele, os frigoríficos, em especial os de menor porte, operam com escalas de abate encurtadas, posicionadas entre seis e sete dias úteis na média nacional, tendo que desembolsar maiores valores nas aquisições dos animais.

“As exportações de carne bovina também deram uma ótima resposta em julho, com uma perspectiva bastante favorável para as próximas semanas, com expectativas de incremento na demanda asiática e com uma boa participação mexicana nas compras de carne bovina do Brasil”, destacou.

Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim nesta última sexta (8) em comparação ao dia 1 de agosto:

  • São Paulo (Capital): R$ 310, alta de 3,33% frente aos R$ 300
  • Goiás (Goiânia): R$ 295, avanço de 3,51% perante os R$ 285
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 300, aumento de 3,45% ante os R$ 290
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 315, valorização de 3,28% em comparação aos R$ 305
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 300, alta de 1,69% frente aos R$ 295
  • Rondônia (Vilhena): R$ 270, avanço de 1,89% em relação aos R$ 265

Mercado atacadista

Iglesias comenta que o mercado atacadista voltou a apresentar alta em seus preços no decorrer da semana e a perspectiva é de continuidade desse movimento no curto prazo, em linha com o bom potencial de consumo durante a primeira quinzena do mês.

Ele comenta, porém, que a maior competitividade das proteínas concorrentes, com ênfase para a carne de frango, ainda é uma variável determinante a ser considerada no curto prazo.

O quarto do traseiro do boi foi cotado a R$ 23 o quilo, aumento de 7,48% frente aos R$ 21,40 praticado na semana passada. Já o quarto do dianteiro do boi foi vendido por R$ 17,80 o
quilo, avanço de 1,71% ante os R$ 17,50 registrados na semana anterior.

Exportações de carne bovina

Foto: Freepik
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 1,536 bilhão em julho (23 dias úteis), com média diária de US$ 66,824 milhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A quantidade total exportada pelo país chegou a 276,879 mil toneladas, com média diária de 12,038 mil toneladas.

O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.551,00. Em relação a julho de 2024, houve alta de 46,9% no valor médio diário da exportação, ganho de 16,7% na quantidade média diária exportada e avanço de 25,9% no preço médio.

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