O açúcar opera com preços estáveis na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE) neste momento. Estendendo a volatilidade registrada na última sessão, o mercado chegou a ter ganhos mais cedo, mas perdeu força e opera sem uma tendência definida, no aguardo de notícias capazes de trazer um melhor posicionamento. A alta nos preços do petróleo aparece com um fator de suporte, muito embora a expectativa de queda no déficit global de oferta atue como um elemento negativo aos preços.
Os contratos com vencimento em março/2024 operam a 27,34 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,19 centavo ou 0,69%.
Ontem (16), o mercado encerrou o pregão eletrônico com cotações mistas.
O açúcar teve uma sessão de estreitas margens de oscilação, buscando um melhor direcionamento, em meio a uma forte queda nos preços do petróleo, fator que influenciou negativamente.
Segundo analistas, o cenário macro é mais positivo, com indicativos de que o ciclo expansionista das taxas de juros globais está chegando ao fim, o que aumenta o apetite dos investidores por commodities.
No entanto, os fundamentos do açúcar estão mais negativos, com a Organização Internacional do Açúcar (OIA) reduzindo drasticamente sua estimativa de déficit global de oferta na temporada 2023/24 para 330 mil toneladas, ante 2,11 milhões anteriormente, citando a produção recorde do Brasil.
Os contratos com entrega em Março/2024 encerraram o dia a 27,19 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,04 centavo (ou 0,14%) em relação ao fechamento anterior. A posição Maio/2024 fechou cotada a 25,86 centavos (+0,19%).
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