Com mais de 191,6 mil brasileiros desembarcando nos Estados Unidos em janeiro de 2025, o Brasil se consolidou como o terceiro maior mercado emissor de turistas para o país, atrás apenas do Reino Unido e da China.
Os dados, divulgados pelo Escritório Nacional de Viagens e Turismo dos EUA, excluem visitantes do Canadá e do México, que lideram amplamente o ranking.
Nas viagens de lazer, o Brasil apresentou ainda melhor desempenho, superando a China e alcançando a vice-liderança entre os emissores, com 169,6 mil visitantes brasileiros a passeio — número próximo ao dos britânicos, que somaram 174,3 mil.
Apesar da força no turismo de lazer, o Brasil não figura entre os cinco principais emissores de viajantes corporativos no primeiro mês do ano. No entanto, aparece em quarto lugar entre os países que mais enviaram estudantes para os Estados Unidos, com 10.452 brasileiros entrando no país para fins educacionais.
Ao todo, os EUA receberam 5,61 milhões de visitantes internacionais em janeiro de 2025, um aumento de 4,7% em relação ao mesmo mês de 2024. O volume representa 96% do registrado em janeiro de 2019, período pré-pandemia.
Considerando apenas os países além de Canadá e México, foram mais de 2,5 milhões de entradas — alta de 5,4 % na comparação anual.
Ranking geral de visitantes internacionais
- México – 1.677.399
- Canadá – 1.410.272
- Reino Unido – 235.115
- China – 198.537
- Brasil – 191.646
Esses cinco países responderam por 66,2% do total de chegadas internacionais no mês.
Turismo de lazer (sem Canadá e México)
- Reino Unido – 174.351
- Brasil – 169.604
- Coreia do Sul – 123.043
- China – 109.234
- Japão – 95.106
Viagens de negócios (sem Canadá e México)
- Reino Unido – 51.848
- Índia – 36.348
- Japão – 32.293
- Alemanha – 27.690
- Coreia do Sul – 21.534
Chegadas de estudantes (sem Canadá e México)
- Índia – 75.040
- China – 71.078
- Coreia do Sul – 15.167
- Brasil – 10.452
- Reino Unido – 8.916
Redução no número de visitantes
Entre os 20 principais países emissores, alguns apresentaram queda no número de turistas em relação a janeiro de 2024:
- Canadá: -8,1%
- Coreia do Sul: -8,6%
- Alemanha: -1,6%
- França: -3,9%
- Países Baixos: -4,6%
- Chile: -2,1%