quarta-feira, 4 de dezembro de 2024
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Milho: refletindo resultado das eleições presidenciais dos EUA, Chicago opera no vermelho

Os contratos do milho operam com preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado reage aos resultados das eleições presidenciais dos Estados Unidos, com a vitória do republicano Donald Trump.

Em resposta, o dólar dispara frente a outras moedas, atingindo seu maior nível em quatro meses, impulsionado pelo nacionalismo econômico defendido pelo novo presidente. A possibilidade de novas barreiras comerciais com a China também reduz as perspectivas de exportação e exerce pressão sobre os preços.

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Com o dólar mais forte, o grão norte-americano perde competitividade no mercado internacional, e as tarifas propostas por Trump podem afetar o comércio agrícola dos EUA. Analistas ainda alertam para o risco de prejuízos nas relações comerciais com o México, um dos principais compradores do milho estadunidense.

Os contratos com vencimento em dezembro operam cotados a US$ 4,17 1/4 por bushel, baixa de 1,25 centavo de dólar, ou 0,29%, em relação ao fechamento anterior.

Ontem (05), o milho fechou com alta nos preços. O mercado foi sustentado pelos sinais de um aumento na demanda pelo cereal dos Estados Unidos. Além disso, os investidores aguardaram o resultado das eleições estadunidenses, avaliando também o momento de fraqueza do dólar frente a outras moedas correntes, a alta dos preços do petróleo em Nova York e o foco na definição da taxa de juros norte-americana.

Os contratos com entrega em dezembro de 2024 fecharam com alta de 2,00 centavos, ou 0,48%, cotados a US$ 4,18 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em março de 2025 fecharam com avanço de 2,00 centavos, ou 0,46%, cotados a US$ 4,32 por bushel.

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