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Maldivas x Polinésia Francesa: entenda as diferenças entre os destinos

Bangalôs construídos sobre palafitas em um mar turquesa que parece não ter fim. O cenário de sonho, que ocupa o imaginário de muitos viajantes, pode ser encontrado tanto nas Maldivas quanto na Polinésia Francesa . De fato, os destinos têm em comum as praias que podem ser descritas sem nenhum exagero como paradisíacas, donas de uma vida rica marinha. Mas as diferenças entre eles são numerosas e podem ser determinantes na hora de escolher entre um e outro.

A seguir, você confere alguns pontos para ter em mente na hora de optar por Maldivas ou Polinésia Francesa :

Como chegar

Maldivas: Não há voos diretos entre o Brasil e as Maldivas, que ficam ao sul da Índia, no Oceano Índico. A forma mais comum de chegar é fazendo uma conexão em Dubai (com a Emirates) ou Doha (com a Qatar). São pouco mais de 19h no avião somando os dois voos, sem contar o tempo de espera entre um e outro. Existe também a possibilidade de fazer conexões em destinos da Europa, como Istambul (com a Turkish), Roma (com a ITA Airways), Paris (com a Air France) e Londres (com a British Airways). O tempo no avião fica entre 20 e 22 horas. Os voos pousam em Malé, a capital do país, que é pouco atraente e tem uma elevada densidade populacional. Por isso, ainda será necessário pegar um barco e até mesmo um hidroavião para chegar à ilha onde fica o resort escolhido.

Polinésia Francesa: A Polinésia Francesa, por sua vez, fica no meio do Oceano Pacífico Sul, a leste da Austrália e a oeste da América do Sul. Também não há voos diretos para lá saindo do Brasil e, nesse caso, as possibilidades de voos são mais escassas. Atualmente, a melhor forma de chegar é indo primeiro para Los Angeles (com a Latam) e depois para a Polinésia Francesa (com a United ou com a Air Tahiti Nu). Os dois voos somam 21 horas. A chegada é em Papeete, a capital do país, na ilha do Tahiti, que já tem bastante apelo turístico. Ainda assim, é inegável que as praias mais bonitas estão em outras ilhas, então é provável que você ainda tenha que pegar mais um voo até o seu destino final.

Observação: Era comum que os brasileiros viajassem para a Polinésia Francesa pelo Chile, mas essas rotas já não existem mais. Quem parte do Chile também tem que voar até Los Angeles ou para Auckland, na Nova Zelândia.

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Nas Maldivas, é comum que os viajantes tenham que pegar hidroaviões para chegar à ilha onde está o seu resort Gzzz/Wikimedia Commons

Combinação com outros destinos

Maldivas: Há quem aproveite a longa viagem até as Maldivas para conhecer mais um destino durante um stopover, que é quando o viajante estende o tempo de conexão no voo de ida ou volta. A Emirates oferece stopover de até dois dias em Dubai. A Qatar, de até quatro dias em Doha. Com a Turkish, o stopover em Istambul pode ser de até três dias, e a aérea ainda dá direito a acomodação gratuita em hotéis (uma noite para classe econômica e duas, para a classe executiva). Saiba mais sobre stopover aqui.

Polinésia Francesa: Uma possibilidade é tirar alguns dias para conhecer Los Angeles ou outros destinos dos Estados Unidos na ida ou na volta da Polinésia Francesa.

Dubai
Muitos combinam a viagem às Maldivas com uma parada em Dubai Hans-Jürgen Schmidt/Pixabay

Melhor época

Maldivas: A melhor época para visitar as Maldivas é durante a estação seca, de novembro a abril.

Polinésia Francesa: Já na Polinésia Francesa, a estação seca vai de maio a outubro.

Paisagem

Maldivas: O país é formado por 1.200 ilhas coralinas, em sua maioria pequenas, de concessão privada e administradas por redes hoteleiras. O hotel acaba sendo o destino e não faz muito sentido ficar pulando de ilha em ilha, já que as paisagens são semelhantes em qualquer região das Maldivas: horizonte plano, areias brancas, alguns coqueiros, mar turquesa e arrecifes onde é possível observar a vida marinha. As atividades geralmente são aquáticas e há muitos momentos de descanso.

Polinésia Francesa: O país é composto por 118 ilhas bem verdes e de revelo montanhoso, sendo as mais famosas Tahiti, Bora Bora, Moorea, Rangiroa, Raiatea e Taha’a. Cada uma possui as suas particularidades: elas têm vida fora dos resorts, com vilarejos próprios e atrações naturais. Por isso, é comum que os viajantes conheçam mais de uma ilha durante a viagem. Além de atividades aquáticas, há trilhas e cachoeiras.

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Fabien BELLANGER
Ilha de Bora Bora: relevo montanhoso é característica da Polinésia Francesa Fabien BELLANGER/Unsplash

Cultura

Maldivas: As ilhas geralmente se resumem ao resort e, na ausência de povoados, é difícil ter contato com a cultura local. A maior parte da população é muçulmana e, por isso, há restrições em relação ao consumo de carne de porco e bebidas alcoólicas em lugares públicos. Mas esses produtos geralmente podem ser encontrados dentro dos hotéis, ainda que a preços de produtos importados. O uso de biquínis nas praias dos resorts também é liberado. A culinária é internacional, com algumas influências árabes e indianas. O idioma principal é o divehi, mas a grande maioria fala inglês.

Polinésia Francesa: Os viajantes têm mais contato com a cultura polinésia, seja através de apresentações de dança e canto, das esculturas tiki e da culinária, que utiliza muito peixe cru e leite de coco. O país é um território ultramarino da França e por isso o idioma oficial é o francês, mas as línguas polinésias ainda são faladas pela população, que em sua maioria também sabe inglês. A principal religião é o cristianismo.

Polinésia Francesa
Apresentação de dança no Tahiti Kazuo ota/Unsplash

Veja um guia completo das Maldivas

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