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Soja: preços se recuperam em setembro no Brasil, com clima seco atrasando plantio

O mercado brasileiro da soja registrou uma recuperação nos preços em setembro, acompanhada por uma melhoria na comercialização. Os ganhos internos foram impulsionados pelos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). No entanto, a queda do dólar limitou a melhora nas condições de comercialização.

Preços da soja no país

  • Na região de Passo Fundo (RS), o preço da saca de 60 quilos subiu de R$ 131,00 para R$ 135,00
  • Em Cascavel (PR), o valor passou de R$ 128,00 para R$ 139,00
  • Em Rondonópolis (MT), o preço aumentou de R$ 127,00 para R$ 131,00
  • No Porto de Paraguá, a saca também teve alta, de R$ 133,00 para R$ 142,00,

Contratos futuros da soja

Os contratos futuros com vencimento em novembro, os mais negociados na CBOT, valorizaram 4,4%, cotados a US$ 10,44 por bushel na manhã de sexta-feira, 27. As preocupações climáticas desempenharam um papel importante nessa recuperação, mesmo diante de previsões de ampla oferta mundial de oleaginosas.

Nos Estados Unidos, as lavouras estão em fase de colheita, mas algumas questões climáticas geraram incertezas sobre o potencial produtivo. No entanto, as previsões continuam indicando uma safra recorde no segundo maior produtor de soja do mundo.

No Brasil, o plantio começou com atraso em setembro, e há preocupações com o clima seco em várias regiões produtoras. Esse atraso na semeadura levanta temores sobre possíveis comprometimentos nos rendimentos, embora ainda seja cedo para avaliar perdas, especialmente com previsões otimistas sobre a produção.

Câmbio

O câmbio foi um fator limitante para a melhora nas condições de mercado. Durante setembro, a moeda americana desvalorizou 3,4%, sendo cotada a R$ 5,4423 na manhã da sexta-feira. O início do ciclo de corte de juros nos Estados Unidos impactou o câmbio, mas os níveis atuais ainda conferem competitividade à soja brasileira.

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