domingo, 24 de novembro de 2024
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Maníaco do parque fez quatro vítimas após ser solto na Capital

 

José Carlos, conhecido como Maníaco do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, preso novamente no fim da tarde desta segunda-feira (02), fez novas vítimas após deixar a prisão há dois anos. Conforme a 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), ele cometeu, pelo menos, outros quatro crimes.

Preso inicialmente em 2007, José Carlos foi acusado do abuso de mais de 10 mulheres, entretanto, nem pena cumprida, ou o fato de ter conseguido se graduar e concluir a pós-graduação no Instituto Penal em Campo Grande, redimiu sua pessoa, que voltou a atacar após ser solto em 2021.

Detalhes da Operação “Incubus”, da 1ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), mostram que nesses dois anos, pelo menos quatro mulheres foram vítimas do maníaco na região central de Campo Grande.

“Para nós é uma satisfação muito grande em prendê-lo, porque olha só, a partir de um caso nós percebemos que ele já fez 4 vítimas, o que ele não faria se ele não fosse preso?”, comenta a titular da Deam, Elaine Cristina Ishiki Benicasa.

Velho conhecido
Vale destacar que essa operação foi batizada em referência ao demônio “Íncubo”, figura masculina que saía a procura mulheres adormecidas a fim de ter uma relação sexual. Foram cumpridos quatro mandados de prisão, dentre eles o de José Carlos, sendo dois por crimes sexuais e dois por violência doméstica.

Ainda em 2007, exame de DNA de material coletado das vítimas incriminaram José Carlos pela primeira vez.

Importante destacar que o Maníaco do Parque das Nações Indígenas era procurado até mesmo pela Polícia da Espanha, acusado de estuprar duas meninas e retornar ao Brasil após os crimes.

Descrevendo a prisão com satisfação, a titular da Deam ressalta o trabalho de investigação que possibilitou ligar José Carlos a esses casos do maníaco do Parque das Nações Indígenas

“Um dos poucos momentos que tivemos com ele ontem, ele disse que não se controla, que não sabe dizer o porquê faz isso. Há relatos de que ele ficava rezando, orando, e quando eu mesma perguntei ele disse que é algo inexplicável”, comenta Benicasa.

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