Nesta terça-feira (23) foi ao ar na
Rede Globo
o último episódio da segunda temporada de
Encantado’s
. Após uma armação de
Dalva
(Eliane Giardini) contra
Eraldo
(Luis Miranda), o mercado fecha as portas e os funcionários precisam se acostumar com suas novas vidas e rotinas.
Em
Encantado’s, Olímpia
(Vilma Melo),
Maria Augusta
(Evelyn Castro) e
Pandora
(Dandara Mariana) decidem viver na roça;
Celso
(João Côrtes) passa a anunciar promoções no
carro do ovo
;
Crystal
(Ludmillah Anjos) atua como
Passeadora de cães
;
Pedro
(Dhonata Augusto) e
Flashblack
(Digão Ribeiro) fazem propaganda em uma loja de colchões
.
Ambrósia
(Neusa Borges) distribui panfletos de
compra de ouro e prata
na rua;
Ana Shaula
(Luellem de Castro) vira noviça
e
Eraldo
passa a morar numa Kombi
com o apoio de
Leozinho
(Augusto Madeira), que não abandona o amigo.
Sobre o fim de Encantado’s
Será o fim da era do
Encantado’s
?. No que depender de
Marlene
(Dhu Moraes), não. Ao pedir que o filho reaja e não deixe
Dalva
acabar com sua vida, a matriarca dos
Ponza
é o sopro de esperança da turma do mercado e da escola de samba.
E no encerramento desta temporada de Encantado’s
, depois da estreia no
Globoplay
e posteriormente na TV, as autoras Renata Andrade
e Thais Pontes
, comentam a repercussão e citam os destaques dos episódios.
“Assistir à série na tv aberta, junto com o público, é uma experiência sempre prazerosa. É muito gostoso saber, em tempo real, o que as pessoas estão achando. Nesta temporada, destaco o impacto de uma cena do sétimo episódio, em que acontece um manifesto em frente ao mercado motivado por uma revista que deixa a Olímpia branca na capa. Brincamos com os clichês de pedidos de desculpas, encabeçados por discursos como “quem me conhece, sabe”, tão comuns em retratações públicas. Tínhamos muitas expectativas sobre a repercussão desta cena, em particular, e acompanhar as reações foi bem bacana, especialmente porque em ‘Encantado’s’ a crítica sempre tem vez, mas ela está a serviço do humor”
, revela Renata Andrade
.
Já para Thais Pontes
, se a primeira temporada de uma série é cheia de incertezas, a segunda vem cheia de expectativas: “Será que vão continuar gostando da nossa história? Será que vão “comprar” as novas maluquices? São muitas questões. E foi uma alegria constatar que, sim, o público continuou junto com a gente nessa segunda temporada. Teve o gostinho da intimidade, né? O espectador já conhecia o nosso universo, os nossos personagens. Então, foi mais prazeroso tanto escrever, quanto assistir. E a repercussão foi maravilhosa”.
Henrique Sauer
, diretor artístico da série, observa que a boa performance na TV aberta mostrou mais uma vez que a temporada encontrou o seu público.
“A série vai sempre muito bem na TV aberta. É muito legal encontrar as pessoas nas cidades, São Paulo, Rio de Janeiro, e nas outras para onde a gente viaja. Quando elas sabem que a gente faz a série há uma relação de muito afeto, muita paixão pela série, elas gostam muito. Isso acontece também com todos os atores e profissionais da equipe. A série tem toda essa questão de identificação, mas também de leveza, alegria. Acho que está todo mundo procurando muito isso, esse conforto de um lugar quentinho, cheio de amores. E a série representa muito isso”.
Sauer
chama a atenção, ainda, para a trilha sonora de Encantado’s
no episódio com participação da cantora e atriz Gabz
, que estreará em breve em
Mania de Você
, próxima novela das nove, e para a volta de Tony Ramos
.
“Gabz interpreta a música do reencontro dos personagens depois do rompimento. “Além disso, o episódio tem uma cor diferente. Começa com os personagens separados e, depois com o pacto de união dos personagens do mercado e da escola de samba, para mais uma vez fazer aquele sonho deles seguir. E mais um destaque do último episódio é a volta do Madurão (Tony Ramos)”,
destaca.
Criada por Renata Andrade
e Thais Pontes
, a segunda temporada de
Encantado’s
é escrita por elas em parceria com Antonio Prata, Chico Mattoso
e Hela Santana,
com redação final de Antonio Prata
e Chico Mattoso
.
A série tem direção artística de Henrique Sauer
e direção de Nathalia Warth
e Naína de Paula
. A produção é de Bruna Ferreira
, e a direção de gênero, de José Luiz Villamarim
.