sexta-feira, 6 de junho de 2025

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O que diz a ex-assessora do Planalto que ajudou Cid a vender Rolex

Ex-assessora da Presidência da República, Maria Farani Rodrigues informou a VEJA que exercia a função de secretariado-executivo no Gabinete Pessoal da Presidência da República e confirmou ter feito pesquisa na internet para identificar possíveis compradores para o relógio marca Rolex, a pedido do então ajudante de Ordens da Presidência da República Mauro Cid. Ela diz que Cid pediu ajuda a ela para fazer a pesquisa porque ela domina o idioma inglês. O relógio custa 300 mil reais.

Ao contrário de várias pessoas citadas na CPI, que fogem das respostas, Maria Farani foi bem tranquila ao responder aos questionamentos de VEJA. “A pedido de Mauro Cid, por falar inglês, realizei uma pesquisa na internet para identificar possíveis compradores do relógio”, diz ela, por escrito. “Apenas enviei os e-mails e, ao receber as respostas, retransmiti ao endereço eletrônico do Mauro Cid”, acrescentou.

A ex-assessora afirmou ainda que, após fazer a pesquisa sobre eventuais compradores e enviar para a caixa de mensagem de Mauro Cid, ela não ficou sabendo posteriormente se Cid concretizou a venda do Rolex. “Não tive conhecimento do desfecho de uma eventual negociação”, diz Maria Farani. A CPI do 8 de janeiro deverá em suas próximas reuniões colocar para votação requerimento para ouvir Maria Farani.

O episódio envolvendo a venda de um relógio Rolex de 300 mil reais deve pautar os trabalhos da CPI nas próximas semanas, pois abre mais uma linha de investigação, que é a possível venda de objetos caríssimos recebidos de presente pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-presidente já tinha se envolvido na polêmica das jóias presentadas a ele enquanto estava no cargo e, por último, no recebimento de 17 milhões de reais via PIX de militantes que querem ajudá-lo a pagar dívidas de multas.

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