A Apple
deve substituir 50% da sua força de trabalho em linhas de produção por máquinas. A informação foi revelada pelo portal The Information
, com base em um relatório supostamente repassado pelo vice-presidente de operações da empresa, Sabih Khan.

A decisão teria sido tomada após os conflitos registrados em novembro de 2022, quando funcionários da Foxconn
(empresa contratada para montar o iPhone) protestaram contra as más condições de trabalho que enfrentavam.

Desde então, a Apple já teria aumentado a automatização de suas linhas de produção, com a redução de 1,6 milhão para 1,4 milhão de empregados entre os anos de 2022 e 2023.

–
Podcast Canaltech: de segunda a sexta-feira, você escuta as principais manchetes e comentários sobre os acontecimentos tecnológicos no Brasil e no mundo. Links aqui: https://canaltech.com.br/podcast/

–

Etapas como a de instalação de suportes metálicos e placas de circuito impresso estariam entre as que mais sofreram processos de substituição de trabalho humano. No total, a proporção de pessoas trocadas pelo maquinário estaria próxima de 30%.

Mesmo assim, especula-se que a instalação de novas máquinas tende a ser um processo cada vez mais caro para a Apple, e a manutenção também custaria centenas de milhares de dólares todos os anos.

Já para o iPhone 16,
os planos da Apple incluiriam a utilização de equipamentos para instalar botões e outros componentes do celular, que hoje são responsabilidade de pessoas. No entanto, essa etapa teria sido cancelada pela falha na obtenção de padrões de qualidade aceitáveis pela empresa.

Como normalmente a linha iPhone tem sua produção em massa iniciada por volta do mês de agosto, a Apple ainda tem algum tempo para achar soluções relacionadas à automatização . A nova geração deve ser anunciada apenas em setembro, com novidades na organização das câmeras traseiras
e mais melhorias.

Leia a matéria no Canaltech
.

Trending no Canaltech: