A foto destacada pela NASA
nesta segunda (10) traz todo o esplendor da Nebulosa do Leão. Claro, este é apenas o apelido desta nuvem cósmica
catalogada como Sh2-132 e encontrada a cerca de 10 mil anos-luz da Terra.

Ela foi formada por duas grandes estrelas, cada uma com mais de 20 vezes a massa do Sol. Elas são do tipo Wolf-Rayet, grupo que inclui estrelas massivas, quentes e de vida curta
.

As camadas de gás ionizado destas estrelas se expandiram, formando a estrutura da nebulosa. O mais interessante é que, além de emitirem luz, estas estruturas são densas o suficiente para se contraírem e formar estrelas.

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Os astrônomos acreditam que esta nebulosa já abrigou processos de formação estelar no passado. Entretanto, não há sinais de atividade recente do tipo por lá.

Pode não parecer, mas esta nebulosa tem tamanho um pouco maior que o da Lua na fase cheia
.

Nebulosas de emissão

Sh2-132 é considerada uma nebulosa de emissão. Como o nome indica, as nebulosas deste tipo são nuvens gasosas que emitem luz própria em comprimentos de onda da luz visível.

E, afinal, como isso acontece? Bem, as nebulosas são nuvens de gás e poeira que podem ser encontradas no meio interestelar. Às vezes, existem estrelas perto da nebulosa ou até dentro delas emitindo radiação
intensa, que acaba energizando os gases da sua estrutura.

A energia recebida pela nebulosa é tanta que seus átomos de hidrogênio perdem elétrons. Este processo é conhecido como ionização
, e faz com que os elétrons energizados se recombinem com átomos para voltar ao estado menos energético. Quando isso acontece, eles emitem energia na forma de luz, fazendo com que o gás da nebulosa brilhe.

Mas não pense que este é o único processo que acontece nas nebulosas de emissão. A radiação e os ventos das estrelas no interior delas desgasta os gases, abrindo cavidades e formando grandes pilares. Ainda, o processo causa pressão nas nuvens de gás, o que leva à formação de estrelas ali.

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