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Com descaso da UFMS, obras do Morenão rende pra quem?

Muita festa realizada na inauguração do estádio comandada por Pedrossian e Levy Dias (foto-arquivo Roberto Higa)

São poucas pessoas que irão acreditar que uma obra com mais de R$ 9 milhões no bolso não anda. O que acontece com quem administra uma grande fortuna como essa, que tem recursos carimbado para atuar e chega a mais de dois anos e não ficou pronta. Pode ser o que? Na prática dá pra pensar em um milhão de coisa. E deixa margens para isso. Já escrevemos isso aqui no site. 

Inacreditável Futebol Clube que agora até uma Comissão Temporaria de representação foi criada para acompanhar as obras. Não seria bom o Governo do Estado cobrar o dinheiro de volta por conta que a UFMS e seus administradores não conseguem dar uma resposta sobre o que ocorre com a obra. É uma questão burocrática que vai se empurrando com a barriga, até quem sabe um dia terminar a obra. 

Os catedráticos engenheiros do alto nível e administradores da FAPEC tão pouco se linchando com o esporte, é que na prática pensam apenas no futebol, mas as outras modalidades esportivas poderiam também utilizar a praça esportiva. O engenheiro e ex-governador Pedro Pedrossian deve olhar “lá de cima” e chorar de ter tentado ensinar como se faz obras e ver o monumento esportivo que leva seu nome deixado aos morcegos. 

Quem vive verá, o dia que será aberto novamente o “maior estádio universitário da América Latina”, que hoje quase “mora no céu”.

Enquanto isso, vamos ajudar na divulgação da audiência desta terça. 

Continuando o debate sobre o Estádio Morenão, o deputado Pedrossian Neto (PSD) marcou para a próxima terça-feira (11), às 14h, a primeira reunião da comissão criada para monitorar e discutir o andamento da obra no local. O encontro deve reunir representantes do esporte de Mato Grosso do Sul na Assembleia Legislativa.

Em 29 de fevereiro, o parlamentar promoveu uma audiência pública na qual debateu, junto com os convidados, o cronograma da reforma, além das perspectivas, sobretudo para o futebol sul-mato-grossense. 

“Não tem como o nosso futebol prosperar, se não tivermos um estádio para receber torcidas, uma cobertura jornalística e televisiva, suficiente até para ajudar no patrocínio do futebol de Mato Grosso do Sul”, apontou o deputado na ocasião da audiência pública. 

A informação divulgada até então é que são destinados R$ 9,4 milhões para execução da obra. Os recursos, bem como cronograma e demais itens que envolvem a reforma, serão destrinchados durante o debate na Assembleia Legislativa. 

Serão convidados representantes dos clubes, Fundesporte (Fundação de Esporte de MS), Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura), entre outros envolvidos no assunto, para o debate.

 

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