A colheita da segunda safra de milho começa a ganhar ritmo em algumas regiões, sobretudo em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
Ainda assim, pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) afirmam que a oferta do cereal tem sido limitada no spot nacional por produtores, que, por sua vez, estão atentos aos possíveis impactos do clima quente e seco sobre a produção.
De acordo com o indicador do milho Esalq/B3, o valor médio da saca na última sexta-feira (24) era de R$ 59,74, representando uma variação positiva de 3,12% desde o começo do mês.
Vendedores consultados pelo Cepea indicam que, se, de fato, as próximas estimativas oficiais apontarem reajustes negativos na colheita nacional de milho, demandantes tendem a elevar a procura, já que os volumes em estoques podem diminuir.
Segundo o Cepea, por enquanto, os compradores têm apenas acompanhado o mercado e priorizado o consumo de estoques. Muitos estão à espera de que o avanço da colheita resulte em desvalorizações do milho para que, então, possam adquirir novos lotes.