Importante para a produção de energia do corpo
, especialmente nos músculos, a creatina é uma substância de ocorrência natural no organismo. Em alguns casos, é tomada como suplemento, geralmente recomendada para atletas de alta performance e idosos, para evitar a perda de massa muscular. Mas qual a melhor creatina? Como avaliar sua qualidade?
Podemos listar alguns critérios úteis na hora de escolher a melhor creatina, indo do aspecto químico do suplemento
até questões de mercado que podem influenciar no momento da compra. São eles:
- Pureza;
- Certificação;
- Tipo do produto.
É importante falar de todos esses aspectos, já que não há uma creatina que seja absolutamente a melhor para todos os usuários — isso irá depender do tipo de absorção buscado, custo-benefício e rapidez na hora de usar, por exemplo.
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Pureza da creatina
A pureza da creatina é, talvez, o aspecto mais importante na hora de escolher o produto. Basicamente, é o critério avaliador da produção do suplemento
— a melhor creatina é a 100% pura, ou seja, que não contém conservantes, corantes e quaisquer ingredientes tóxicos. Uma maneira de se certificar disso é o selo CreaPure.
A CreaPure é uma empresa alemã cuja produção segue padrões de qualidade muito altos, então qualquer creatina que trouxer seu selo é considerada 100%, sendo um produto de confiança. Há, no entanto, algumas marcas sem o selo que, ainda assim, produzem creatina de qualidade.
Nesse caso, convém buscar a opinião de educadores físicos, nutricionistas ou médicos especializados
. Fique sempre atento aos ingredientes e à pureza indicada na embalagem. Outro aspecto de certificação importante é o selo de aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa
). Este é um item básico e indispensável para se buscar na embalagem.
Tipos de creatina
Além da qualidade da produção, é preciso avaliar qual tipo de creatina você prefere a partir da finalidade do uso — é melhor uma de absorção rápida ou uma barata? Para escolher bem, vamos detalhar como é cada tipo de creatina e para que servem.
- Creatina monohidratada: esse tipo é composto de uma mistura de creatina e água (em proporção de 88% para 12%, em geral) e é pouco solúvel, levando mais tempo para que o corpo absorva. Costuma ser a de melhor custo-benefício;
- Creatina micronizada: nesse tipo, os cristais da substância são quebrados em partículas menores, acelerando a absorção e garantindo um efeito mais rápido. Costuma ser, porém, mais cara;
- Creatina etil éster: nesta creatina, suas moléculas são ligadas a um éster, composto químico usado para saborizar o produto. A absorção pode ser mais rápida neste tipo, mas o produto também é mais caro por conta da mais complexidade da produção;
- Creatina alcalina: vendida em cápsulas, esta creatina possui um pH mais e pode ser consumida mais rapidamente por não precisa de preparo junto à água, sucos ou outras bebidas. Novamente, atenção com o preço.
Vale apontar que, na hora de priorizar qual creatina você quer para ganhar massa muscular
, convém não acreditar em promessas milagrosas. Preços absurdamente baixos ou creatinas que se dissolvem muito facilmente são indicativos de um produto que pode não ser 100% puro, então muito cuidado nessa hora.
Também não adianta apenas tomar a creatina e não realizar nenhuma atividade física — ela ajuda no ganho de massa e na prevenção de perda dessa mesma massa muscular, mas precisa de um empurrãozinho da parte do usuário. Pratique exercícios e consuma o produto por algumas semanas sem interrupções para avaliar os resultados, já que a creatina trabalha gradualmente no corpo.
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